Irineu Evangelista de
Souza, o Barão (1854) e depois Visconde (1874) de Mauá, nasceu em Arroio Grande
(RS) no dia 28 de Dezembro de 1813 e morreu em Petrópolis (RJ) no dia 21 de
Outubro de 1889.
Mauá era órfão de pai e logo foi mandado por sua mãe ao Rio
de Janeiro, onde começou a trabalhar na área comercial de uma importante firma
inglesa, e logo se tornou sócio. Autodidata, ele passa a estudar sobre comércio,
lendo inclusive Adam Smith. Aos 27 anos fez uma viajem a Inglaterra e conheceu
fábricas, fundição de ferro e também ferrovias inglesas. Daí em diante o sonho
de Mauá centrou-se em fazer do Brasil uma nação com indústrias, meios de
transportes e infra-estruturas modernas.
Embora não fosse engenheiro, Mauá acreditava no progresso e
na técnica. Iniciou seus próprios negócios em 1846 com uma pequena empresa de
navios em Niterói. Em um ano, já tem a maior indústria do país: emprega mais de
mil operários e ano, já tem a maior indústria do país: emprega mais de mil
operários e produz navios, caldeiras para máquinas a vapor, engenhos de açúcar,
guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de água. E foi assim que
Visconde de Mauá esteve à frente de muitos empreendimentos naquele tempo. Dentre
seus feitos destacamos a construção da primeira estrada de ferro no Brasil, que
ligava o Rio de Janeiro à Petrópolis, e que fora construída sem favores
financeiros do governo, a Estrada de Ferro Mauá.
Chegou a conseguir grandes fortunas, mas morreu pobre e
falido. Contudo, suas contribuições para o desenvolvimento das estradas de ferro
no Brasil não foram esquecidos e Mauá é atualmente considerado o símbolo dos
empreendedores capitalistas brasileiros do século XIX.
Fonte: Silva Telles, http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Barra_Escolha/B_ViscondeDeMaua.htm