APA de Guapimirim

 

 A área de proteção ambiental (APA) de Guapimirim localiza-se no fundo da Baia de Guanabara e abrange os municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Guapimirim e Magé. Possui uma extensão de 14.340 hectares que compõe a maior área de manguezal preservada do Estado do Rio de Janeiro, com coordenadas geográficas entre 22º40`e 22º46` latitude sul e 42º57` e 43º07` longitude oeste; limita-se ao norte com a rodovia BR-493 e a área urbana do município de Magé ;ao sul com a serra de Itauna e ilha de Itaoca ;a leste com a rodovia BR-493 e o ramal de Itambi - campos 8; e a oeste com a Baia de Guanabara.

A lei 6.902/81 prevê a criação de APAS que é uma nova categoria de unidade de conservação e difere das demais por contornar o problema de desapropriação de terras. Assim, respaldado pela lei citada acima, o governo federal sancionou o decreto 90.225 de 25 de setembro de 1984, criando a APA de Guapimirim, que têm hoje como órgão gestor o ICMBio.

A APA Guapimirim abrange praticamente a última região de manguezais da orla da Baia de Guanabara. Desempenha um relevante papel na retenção dos sedimentos que contribuem para assorearem a Baia, contribuindo para a manutenção da taxa de produtividade das águas estuarinas que ainda hoje, através do produto da pesca artesanal, representa o sustento de inúmeras famílias da região. Além de manguezais, a APA Guapimirim compreende igualmente regiões ocupadas por atividades agrícolas e zonas urbanas, que são compostas por pequenos núcleos de pescadores, agricultores e população de baixa renda. De modo a compatibilizar essa ocupação com a proteção do manguezal, devem ser adotadas medidas, como o plano de manejo, que orientem a ocupação racional do solo e a conscientização da comunidade sobre a importância do ecossistema.

O ecossistema de manguezal apresenta um elevado índice de diversidades biológicas, uma vez que sua estrutura propicia um grande número de nichos ecológicos que são utilizados por inúmeras espécies nos diferentes estágios de desenvolvimento. Merece destaque o papel que desempenha como pouso de aves migrantes

 

Para conhecer o plano de manejo do parque clique aqui.

 

*Esta unidade de conservação faz parte do Mosaico Central Fluminense.