Reserva Biológica do Tinguá

 

A Reserva Biológica do Tinguá (REBIO do Tinguá) é uma das maiores Unidades de Conservação da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro. A REBIO foi criada pelo Decreto Federal Nº. 97.780, de 23 de maio de 1989 e abrange uma área de aproximadamente 24.903,00 (ha) e perímetro de 150 km. Ela esta localizada entre a Baixada Fluminense e a Serra do Mar, e compreende os municípios de Nova Iguaçu (sede administrativa da Reserva), Duque de Caxias, Miguel Pereira e Petrópolis, distando 70 km da cidade do Rio e 16 km do centro de Nova Iguaçu, limite norte da Baixada Fluminense. O acesso a REBIO se dá através de Vila de Cava, distrito de Nova Iguaçu.  

O objetivo desta unidade é o de proteger a Mata Atlântica e os demais recursos naturais, com especial atenção para os recursos hídricos e também visa o desenvolvimento das pesquisas científicas e Educação Ambiental. A Rebio do Tinguá preserva em seu interior, um grande número de nascentes que formam as principais bacias hidrográficas do estado. A proteção da unidade é de vital importância para a conservação dos mananciais responsáveis pelo abastecimento de parte do Rio de Janeiro e de quase 80% da Baixada Fluminense, com benefício direto para a população que utiliza este recurso.

Há um grande conflito em relação ao uso dos locais de captação de água e das cachoeiras próximas à unidade como áreas de lazer, foram construídas por meio de represamento várias piscinas artificiais ao longo do Rio Tinguá. Porém segundo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) que foi instituído, no Brasil, em 18 de julho de 2000, através da Lei Nº 9.985, a visitação pública só é permitida em caráter educacional e/ou científico, dependendo de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade.  Outro fato alarmante é a caça e a extração de palmito que acontece na região da unidade.

A localização centralizada no estado do Rio de janeiro garante a UC características únicas e importância fundamental para a conservação do bioma Mata Atlântica, principalmente por exercer papel de corredor ecológico entre as áreas protegidas e conservadas deste bioma no sudeste brasileiro. Trata-se de uma unidade com um ecossistema de enorme potencial, porém ainda pouco explorado cientificamente e embora esteja situada próxima a uma área de alta densidade populacional, sua cobertura nativa apresenta-se praticamente intacta.

Para conhecer o plano de manejo do parque clique aqui.

 

* Esta unidade de conservação faz parte do Mosaico Central Fluminense.